Um fundo azulado, tranquilo, enquadram uma planta, aparentemente forte, plena de vitalidade a julgar pelo ramo. E no entanto ela espera, murcha ou envergonhada. A mão por debaixo, na esperança de uma cura, aguarda, quem sabe, amparar a queda das folhas sem vida, caducas, que renovarão a sede do rejuvenescimento, cíclico na natureza e bebido a cada instante por cada um de nós, mortais.
Se no entanto nos contaminar o olhar da perspectiva do mal humano, tudo muda: a respiração ofegante da pobre criatura vegetal, enfrenta num rompante a gula perniciosa da extensão do braço humano. A nudez exposta dos rebentos, criaturas lactantes presas às ramificações de sua mãe, enfrentam expectantes a dor latente do colo alheio. E a desgraça submerge a cena. Não nos resta mais nada, senão o uivo perene da natureza em flor.
Se no entanto nos contaminar o olhar da perspectiva do mal humano, tudo muda: a respiração ofegante da pobre criatura vegetal, enfrenta num rompante a gula perniciosa da extensão do braço humano. A nudez exposta dos rebentos, criaturas lactantes presas às ramificações de sua mãe, enfrentam expectantes a dor latente do colo alheio. E a desgraça submerge a cena. Não nos resta mais nada, senão o uivo perene da natureza em flor.
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