Debruçamo-nos sobre o mundo. É incrível que da nossa varanda possamos ver a terra girar. O frenesim das gentes, o andar para frente e para trás. Saboreamos esses momentos como uma breve conjugação daquilo que tem de ser feito. Continuamos ali, presos nos braços um do outro. Guiamo-nos através do olhar luzidio ou baço. A construção da paisagem envolvente é feita por mim e por ti, riscos tortos e letras escarlates transpostas na visão partilhada.
Dia-a-dia fazemos as malas e partimos, cada um com a missão de completar a missão do outro, sem traições ou protagonismos torpes. Da aurora ao ocaso solar vagueamos no mapa mundi, damos vida ao que for preciso, no limite deixamos um rasto de destruição. Às vezes somos cruéis.
Lavamos os pecados na consumação do amor, só nosso. Não sobra espaço para mais ninguém. Repousamos da luta, fechamos a existência do ruído. O despertar conjunto há-de chegar, até à hora do definitivo adeus.
Adeus.
Dia-a-dia fazemos as malas e partimos, cada um com a missão de completar a missão do outro, sem traições ou protagonismos torpes. Da aurora ao ocaso solar vagueamos no mapa mundi, damos vida ao que for preciso, no limite deixamos um rasto de destruição. Às vezes somos cruéis.
Lavamos os pecados na consumação do amor, só nosso. Não sobra espaço para mais ninguém. Repousamos da luta, fechamos a existência do ruído. O despertar conjunto há-de chegar, até à hora do definitivo adeus.
Adeus.
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