Avançar para o conteúdo principal

divulgação: workshop dramaturgia tribal

Horário: 6 fevereiro 2010 às 14:30 a 14 fevereiro 2010 às 20:30
Local: ACE/Teatro do Bolhão
Organizado por: Luciano José de Sousa Amarelo


Descrição do evento:
Dramaturgia Tribal - Workshop de exploração da imaginação simbólica
com Jorge Palinhos. 14h30-19h30 (20 horas).

ACE/Teatro do Bolhão, Praça Coronel Pacheco, 1.
Valor: 75€.
Valor Amigo Terra na Boca: 67,50€

Este workshop pretende explorar a escrita dramática através dos
símbolos, dos ritos e dos mitos que regem invisivelmente a nossa vida.
Com base em estudos mitológicos, antropológicos, semióticos e
textuais, os participantes farão vários exercícios que lhes permitam
mergulhar na sua mitologia pessoal e compreender quais as histórias
que querem contar e o que é que as histórias significam para si.
Público-alvo: estudantes e profissionais de teatro e todos os
interessados em escrita criativa e dramática.

Programa do curso
1.º dia – sábado, 6 de Fevereiro – 14h30-19h30
1) Apresentação/Aquecimento
2) Totem
2.1) A criação
2.2) O inferno
2.3) A caixa
3) Debate

2.º dia – domingo, 7 de Fevereiro – 14h30-19h30
1) Aquecimento
2) Tabu
2.1) O labirinto
2.2) A floresta
2.3) A destruição
3) Distribuição de trabalhos

3.º dia – sábado, 13 de Fevereiro – 14h30-19h30
1) Aquecimento
2) Apolo e Dionísio
2.1) A flauta e a harpa
2.2) O sol e a lua
2.3) Os trabalhos e os dias
3) Leitura e debate sobre os trabalhos

4.º dia – domingo – 14 de Fevereiro – 14h30-20h30
1) Aquecimento
2) O lugar de onde se vê
2.1) O movimento das palavras
2.2) O espaço das palavras
2.3) Os arquétipos
3) Leitura e debate sobre os trabalhos realizados

19h30 – Leitura aberta ao público, de entrada livre, com a colaboração
de actores profissionais.



Mínimo: 8 pessoas. Máximo: 15 pessoas.
Inscrições até dia 31 de Janeiro.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Domingo

de pequenino

Ao contrário de outros, as minhas aulas de Educação Visual eram um pesadelo: o lápis impelia-me a encher a folha de cavalinho A4 de traços indefinidos, que só a muito custo, quiçá com a colaboração de um técnico de psicologia, se poderia aferir o significado. Na pintura não me saí melhor, a palete de cores primárias, sempre à espera do processo dinâmico de construção de ambientes mais e mais complexos, cedo se decepcionava com o Eu “artista” - angustiava-me não conseguir expressar-me na tela vazia, de encher o mundo, que para mim era só aquela sala repleta de aspirantes à arte futura. Confesso que escrever é para mim mais fácil, eu sei que as crianças começam por rabiscar no branco do papel, atabalhoadamente, sem desistir, a sua casa, a mãe, o pai, o irmão “mais” grande, o cão, o gato ou a galinha. A verdade é que desaprendi tudo isso. Logo que entrei para a escola, dediquei-me a desenhar letras como me tivessem a pedir para fazer um retrato. Ao longo dos anos, com o tique de apanh...

dos trapos

Que desconforto! A dor de cabeça miudinha, deu lugar à estranheza e ao desespero. Ontem, foi domingo, certo? Hoje, segunda-feira… Muito bem, se assim é como é que explicam que aos 85 anos eu possa ter adormecido numa casa num dia e tenha acordado numa outra na manhã seguinte? Julgar-me-ia louca, não fora a dificuldade como caminho, mesmo num chão bem posto e macio como o do meu quarto, sala, cozinha e casa-de-banho. As obras custaram-me anos de reforma. O senhor Joaquim, um homem muito honesto e trabalhador que conheço desde moço, cumpriu tudo o que lhe pedi. Em poucos meses, quase sem dar por isso, pôs-me tudo novo: trocou o papel parede por tinta rosa velho, trocou o soalho por tacos envernizados cor de pinho, os móveis, esses, continuam os mesmos, sólidos, à antiga à portuguesa. Mas, como dizia, de um dia para o outro, sinto que não estou no sítio onde pertenço, mas longe da minha casa. É tudo tão diferente, tão pouco parecido com o que é meu, que não tenho dúvidas, eu não pertenç...