Avançar para o conteúdo principal

Música: concerto de Ana Deus, 6 de Março de 2010

6 Março

23:00

Villa Community
Avenida dos Aliados, 66 - Porto

Concerto Performativo para a comemoração de um ano de constituição da Associação Terra na Boca.
DONA CHICA é uma senhora de idade, apreciadora de boa mesa, boa cama, belas festas e de música de dança. Os seus gostos e desejos para o "futuro" são revelados por cima de batidas fortes e rifs de guitarras roucas. "Eu que sou velha quero a coisa mais tenra do mundo..." canta ela em "Teoria dos contrastes". Na parede, em vídeo, projectam-se corpos dançantes, de idosos "gaiteiros", de todos os tempos. voz Ana Deus programações João Alves vídeo Sofia Lomba

Preço 10€ * 15€ **

Inclui - Oferta de inscrição de Amigo Terra na Boca, no valor de 20€, para usufruir no primeiro quadrimestre ou como desconto na jóia anual (excepto nos espectáculos MALACORPO e Solo Lesson Show no Teatro Helena Sá e Costa); - Porto de Honra; - Sorteio de um Curso de Chacras.

* Transferência bancária até 28 de Fevereiro com envio do compro-vativo e do seu BI digitalizado, com o respectivo contacto para: terranaboca@gmail.com

** Transferência bancária de 1 a 5 de Março com envio do compro-vativo e do seu BI digitalizado, com o respectivo contacto para: terranaboca@gmail.com. No dia 6 de Março o bilhete poderá ser adquirido no próprio local a partir das 19h

Comentários

Mensagens populares deste blogue

da via panorâmica

A nossa casa é linda. Repara como aqui apertadinhos estamos tão bem um para o outro. Aqui tudo é teu e meu; nosso, nosso, quero eu dizer! Deixa-me ver, temos o lençol, este saco-cama velho e sujo, a roupa que trazemos no corpo e pronto. De resto nada, de mais nada. Estendidos na relva, de papo para o ar, nem as paredes de uma velha casa em ruínas nos separam do trânsito e das pessoas. Por vezes, pelos menos para mim, o dia custa a passar: levantar-me todos os dias, percorrer um par de metros, parar em frente ao centro comercial e implorar pela misericórdia de quem entra e sai das lojas; cansa-me. De segunda a domingo – sempre, sempre na iminência de nem uma migalha ter para partilhar contigo – deixa-me triste, muito mesmo. Desculpa. Sabes bem que o que nos faz andar nisto é o vício, a dependência de umas gramas de pó, para mim e para ti, em comunhão. Podíamos pensar em trabalhar como todos eles. Sim, a tempo inteiro, a fazer qualquer coisa. Vejo-me até a lavar escadas, a limpar a

de ontem

Fiz-me ao caminho, rumei a Norte. Para trás deixei tudo, aqueles que amava, que detestava, que me eram indiferentes. Ouvi aqui e ali que era doido. “Deixas assim o sítio que te viu nascer?”, “ Mas, e o amor? o nosso amor…”. Nada lhes respondi. Durante anos, olhei para o chão, agora feito de granito, escuro, mesmo em dias em que a luz toma conta dos dias. Sempre na sombra de outros, à espera de acordar de novo, fazer de conta que os caminhos incertos eram os mesmos de outrora, as plantas, os turistas… Com o corpo pesado, a mente turva de ideias vazia, vagueio em terra alheia. Mudar custa sempre, ainda que entre mim e o passado presente, haja somente a distância de um braço de rio.