Atirou-se ao mar e deixou que as águas cedessem à medida do corpo. Como que por engano, veio à tona. A tentativa para dar de caras com a morte tornou-o ridículo. Do céu adivinhou o riso incontido de senhor deus.
- De que te ris, alteza?
- Do teu falhanço monumental, bobo.
Alma celeste, bonecreiro bafiento de barbas longas e amareladas, soltas Vivas pelo som do estéril fatalismo de um peso pluma, pensou.
-Faltaste à chamada na pia baptismal, homem de deus.
-Vim à procura do mergulho fatal, divino.
-Encarnaste na personagem errada, criatura.
-Limitei-me a seguir o que estava no guião, mestre.
-Eu te dei a vida, eu te embrulho na morte, ser infame.
- De que te ris, alteza?
- Do teu falhanço monumental, bobo.
Alma celeste, bonecreiro bafiento de barbas longas e amareladas, soltas Vivas pelo som do estéril fatalismo de um peso pluma, pensou.
-Faltaste à chamada na pia baptismal, homem de deus.
-Vim à procura do mergulho fatal, divino.
-Encarnaste na personagem errada, criatura.
-Limitei-me a seguir o que estava no guião, mestre.
-Eu te dei a vida, eu te embrulho na morte, ser infame.
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