E do estúdio vi o mundo.
Foi-me possível aferir o jorrar do sangue nas veias da cidade. Marcha matutina de todos quantos se afundavam num momento de intenso labor; regresso descontraído à casa que se abre. Tudo registei.
A natureza reassume o controlo absoluto, desfere no Homem golpes misericordiosos de requintada malvadez. Abominável realidade de tom carmim, fétida e putrefacta. Seres pequenos e rastejantes, agora desprovidos de poder.
Murcha o trevo da sorte, caem Deuses das paredes forradas a talha dourada. Não há nada nem ninguém que Lhes valha.
Eu, pintor e carrasco, supremo criador do Universo, me confesso.
Foi-me possível aferir o jorrar do sangue nas veias da cidade. Marcha matutina de todos quantos se afundavam num momento de intenso labor; regresso descontraído à casa que se abre. Tudo registei.
A natureza reassume o controlo absoluto, desfere no Homem golpes misericordiosos de requintada malvadez. Abominável realidade de tom carmim, fétida e putrefacta. Seres pequenos e rastejantes, agora desprovidos de poder.
Murcha o trevo da sorte, caem Deuses das paredes forradas a talha dourada. Não há nada nem ninguém que Lhes valha.
Eu, pintor e carrasco, supremo criador do Universo, me confesso.
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